Acredito que a maioria das pessoas que acessa a internet hoje em dia tem consciência que o que elas vêem na tela, é a tradução de códigos interpretados pelos navegadores, e não brotam simplesmente de um mundo mágico.
O código básico que estrutura os sites, e que todos já estão cansados de saber, é o bom e velho HTML. Isso também não é novidade, e nem o tema deste post. Vou aqui, tentar explica e dar minha opinião como total leigo sobre a tecnologia que está tomando conta da internet.
O HTML 5.
O HTML 5 foi primeiramente proposto por uns malucos da Noruega, da empresa Opera Software (também responsável pelo já conhecido navegador Opera), mas foi desenvolvido depois pela W3C – consórcio de empresas que visa desenvolver padrões para a criação e a interpretação de conteúdos para a Web.
A nova linguagem surgiu em função da demanda por web sites com mais recursos e mais leves, e com seus poderosos meios, provocou diversas reações pelo mundo, dentre elas o anúncio da Adobe em 2011 que iria interromper o desenvolvimento do Flash para dispositivos móveis e redirecionar seus esforços para o desenvolvimento de ferramentas utilizando HTML5, ou a declaração de ninguém menos que Steve Jobs, onde conclui que o desenvolvimento do HTML5 tornaria o Adobe Flash não mais necessário, tanto para assistir vídeo ou mesmo exibir qualquer conteúdo web. Com essa credibilidade inicial, não era de se esperar menos dessa novidade.
Dois excelentes exemplos de sites em HTML5 podem ser conferidos aqui e aqui
Como o tema semanal é sobre a nona arte, não faria sentido se não a associássemos a este post. Devido as novas tags e ferramentas disponíveis no HTML5, os artistas de quadrinhos, comics, ou graphic novels serviram-se de mão cheia dessa tecnologia. Uma ferramenta interessante é o sistema “scroll”, que nada mais é do que a “quebra” do formato regular das páginas, dando ao conteúdo um formato contínuo, como um pergaminho “scroll”, portanto mais fluido. Isso somado as boas e velhas animações ao estilho flash, efeitos sonoros e uma dose de criatividade dão vida aos scroll-books, ou seja, quadrinhos feitos especialmente para HTML5. Bom exemplos de scroll-books são o Soul Reaper e o Tron Legacy, produzido pela disney.
Como hoje – e com o tempo a tendência só aumenta – as pessoas passam cada vez mais tempo em frente ao computador e consequentemente na internet. É de se esperar que o surgimento de novas tecnologias modifiquem cada vez mais as mídias que já conhecemos. Se os quadrinhos tiveram seu surgimento associado à mídia impressa, esta nova forma digital que está surgindo tem tudo para adicionar uma nova maneira de se faze-los. Mas que isso não substitua nunca nossos queridos impressos pois não há sensação melhor que o cheiro de sua revista preferida recém comprada, vai dizer que não?
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